domingo, 28 de dezembro de 2008

sem sono

Nunca tiveram a sensação que por vezes tudo nos passa ao lado? estar num local, onde tudo o que acontece, não nos provoca qualquer tipo de reacção!! hoje em dia sinto cada vez mais isso,normalmente uma "acção" provoca uma "reacção",no meu caso o meu pensamento anda sempre a divagar, por mais agradável que a conversa esteja, por melhor que seja a companhia, nada de nada.... Mundo estranho este que habita os meus pensamentos, que modifica a minha realidade. Revolta é o que sinto, saudades são o que me arruína. cada vez mais tenho a certeza que este local a que chama mos terra, habitado por seres, a que chamamos humanos é um mundo estranho, onde as pessoas se magoam onde as pessoas só pensam no seu umbigo, onde as pessoas que se amam sofrem separadas... mas afinal o que é isto, para que tanto stress quando no fim tudo acaba sempre da mesma forma?!
Gostava de deixar de divagar, que alguem me acorda-se deste pesadelo e me mostra-se a direcçao para um novo dia.
Agora que percebo que me posso ter enganado,
Tenho de achar alguma terapia, este tratamento é muito prolongado
No fundo do coração do lugar onde a simpatia reinava
Tenho de encontrar meu destino, antes que seja tarde demais.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Almas Mortas

Almas Mortas

Alguém afaste estes sonhos
e me direccione para outro dia
um duelo de personalidades
estas estranhas, antigas, verdadeiras realidades
e continuam a me chamar
eles continuam a me chamar
continuam a me chamar
eles continuam a me chamar

Quando vultos do passado assomam
e vozes assombradas ressoam no corredor
templo imperialista
conquistadores que pegaram sua parte
e continuam a me chamar
eles continuam a me chamar
continuam a me chamar
eles continuam a me chamar

sábado, 20 de dezembro de 2008


Esta é a crise que eu sabia que viria,
Destruindo o equilíbrio que eu mantinha.
Duvidando e perturbando e invertendo a direcção,
Imaginando o que virá depois.
É este o papel que queres viver?
Eu fui um tolo por pedir tanto.
Sem a guarda e protecção da infância,
Tudo se despedaça ao primeiro toque.

Observando o carretel à medida que se aproxima,
Brutalmente tomando seu tempo,
Pessoas que mudam sem razão alguma,
Está acontecendo o tempo todo.
Posso seguir adiante com essa série de eventos?
Perturbando e purgando minha mente,
Recuo das minhas responsabilidades, quando tudo tiver sido dito e feito
Eu sei que perderei todas as vezes..

Avançando nos caminhos dados por nosso Deus,
A segurança é presidida pelo fogo,
Santuário destes sorrisos febris,
Deixados com uma marca na porta.
Este é o presente que eu quis dar?
Perdoa e esquece o que eles ensinam,
Ou passa pelos desertos e devastações uma vez mais,
E observa como eles caem pela praia.

Está é a crise que eu sabia que viria,
Destruindo o equilíbrio que eu mantinha.
Virando-se para o próximo conjunto de vidas,
Imaginando o que virá depois.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008


Um dia...
Num acto de angustia e rebeldia
Gostava de ser mais do que o que queria,
Gostava de fazer magia no meu pensar...
Um dia..
renasceria,
Do verso inacabado de poesia,
Num sopro de maresia
Sem medo do que virá,
Gostava de ser forte, de ser sã,
Gostava que o amanhã nunca acabasse...
Um dia...
Como passaro a voar, sem cessar...
Um dia...
Nesse dia que resta em mim talvez
Tocarte-ei da minha altivez,
e tua vez em mim vai acabar...
Nesse dia...
Nada mais eu serei no verso escrito,
Partirei na restia do infinito,
Estou a tentar.. por favor acredita,
Estou a fazer o melhor que posso...
Eu sou o erro das coisas,
Sou o erro da pessoa que sou..
Talvez um dia

acordei

Acordei...ainda meio desorientado,

Tudo estava perdido,

Nada fazia sentido,

E eu não sabia como tinha começado.

As lembranças do dia anterior,

São uma miragem no meu pensamento,

E o coração a explodir de dor,

Magoa a minha alma, neste momento.

Agora a cabeça não para de doer,

E as lembranças destroem-me lentamente,

Este sentimento abusivo de te ter,

Torna o meu corpo ainda menos paciente.

Mágoa de mim mesmo, alma enternecida,

Jaz já reprimida nesta minha dor,

E a pouco e pouco vejo que a vida,

Já não faz sentido sem o teu amor.

# Não sei como pode acontecer,#

Nada faz sentido na minha memória,

E este medo crescente de perder,

Muda o meu rumo

Estremece nossa história.